Catia Antonia da Silva
Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987), mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). Atualmente possui o cargo de Professor Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Vinculada ao Departamento de Geografia, membro permanente do Programa de Pós-graduação em História Social e do Programa de Pós-graduação em Geografia da Faculdade de Formação de Professores da UERJ. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Urbana, e em História social do território, atuando principalmente nos seguintes temas: Trabalho urbano; movimentos sociais e trabalho; qualificação profissional; metropolização; metrópole; modernização e gestão urbano-metropolitana: conflitos com pescadores artesanais, economia política da pesca artesanal. É líder do Grupo de Pesquisa e Extensão: Urbano, Território e Mudanças Contemporâneas. Pesquisadora PROCIÊNCIA – UERJ e Produtividade CNPq. Foi Diretora do Departamento de Extensão da UERJ (2016-2019). Assume a Pró-Reitoria de Políticas e Assitência Estudantis da UERJ a partir de março de 2020. Professora Titular do Departamento de Geografia da Faculdade de Formação de Professores da UERJ. Coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão: Urbano, Território e Mudanças Contemporâneas. Membro Permanente do Programa de Pós-Graduação em Geografia e do Programa de Pós Graduação em História Social (área de Concentração História Social do Território) – FFP- UERJ
projetos
O projeto visa articular a organização de uma plataforma, que se constituirá em um acervo digital interativo, estruturando o observatório socioambiental da baía de Sepetiba. Portanto, busca-se organizar informações investigativas por meio de levantamento de dados primários que serão levantados no campo, por meio de pesquisa participativa com pescadores e pescadoras e comunidades locais, e de dados secundários que são os produzidos pela academia com os seguintes focos: diagnóstico dos manguezais, caracterização dos territórios, economia, perfil socioeconômico e cultural dos pescadores, identificação dos conflitos urbanos-industriais, áreas de contenção, análise dos estoques e territórios pesqueiros. O mapeamento será feito conjuntamente com as comunidades pesqueiras da baía, no sentido da apresentação cartográfica dos problemas, das soluções e de outros pontos que contribuam para a gestão costeira e a proteção dos manguezais. Assim, além das atividades de diagnóstico para alimentar o acervo do observatório, será realizado uma campanha de mobilização visando a governança da Baía de Sepetiba, intitulada de AGENDA 2030 da Baía de Sepetiba, com a finalidade de criar uma arena de debate e de ações projetando para 10 anos um conjunto de ações a ser pactuado com as lideranças pesqueiras, os 15 municípios da bacia do Rio Guandu, os 3municípios costeiros da baía, as Câmaras Municipais e prefeitos, a Assembleia Legislativa e Governo do Estado, visando a melhoria do saneamento básico, investimentos de mitigação na baía e atenção aos problemas da economia da pesca do Rio de Janeiro. O foco central são os manguezais de Sepetiba, que sofrem com a poluição oriunda da falta de tratamento do esgoto, dos poluentes industriais e residenciais e o desmatamento. O Observatório será um suporte qualitativo e quantitativo de dados interativos, constituindo-se em um atlas fruto de mapeamento participativo e ao mesmo tempo um inventário público que dará balizamento à Agenda 2030, fundamentado na participação. Assim, as metas são: (1) produção de acervo e registros sobre questões ambientais e pesqueiras, visando a subsídios à conscientização sobre o ambiente manguezal e marinho, e (2) fomentar a governança socioambiental da Baía de Sepetiba, a formação de lideranças, a mobilização Linhas de pesquisa
Projetos de pesquisa frente aos instrumentos normativos e fóruns políticos existentes, considerando a gestão do território e participação social, em que seja possível fortalecer a rede social que envolve técnicos do poder público, Ministério Público, empresários sensíveis a sustentabilidade social e ambiental, professores, estudantes, pescadores e pescadoras, marisqueiras, coletoras e coletores de caranguejos e ostras, moradores. Desse modo, a partir de acúmulo de pesquisa, de atividades de extensão e de orientação que os grupos: NUTEMC da UERJ e LabESPAÇO da UFRJ e dos outros grupos e pesquisadoras e pesquisadores envolvidos no projeto, poderemos contribuir na formulação de reflexões e de ações efetivas de produção de gestão das ações do Estado e das lutas dos pescadores por meio de metodologias participativas que garantam o diálogo horizontal e a ecologia de saberes, tão necessária, democrática e eficaz na solução de problemas que remete à coletividade e ao território. Os resultados serão (1) acervo público e participativo do portal informacional do Observatório socia ambiental da Baía de Sepetiba, (2) a instalação da rede social tecidae articulada ao sistema técnico-informacional visando organizar ações e metas de melhoria da sustentabilidade da AGENDA 2030 da Baía de Sepetiba.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (8) / Especialização: (0) / Mestrado acadêmico: (6) /Mestrado profissional: (0) / Doutorado: (6) .
Integrantes: Catia Antonia da Silva – Coordenador / Paulo Cesar Silva – Integrante /RODRIGO CORREA EUZEBIO – Integrante / Vinicius Seabra – Integrante / Carla Madureira -Integrante / Pedro Benício Almeida Pinto – Integrante / CARIN VON MÜHLEN – Integrante /RODRIGO HIPÓLITO TARDIN OLIVEIRA – Integrante / Monika Richter – Integrante.
Financiador(es): Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – Auxílio
financeiro.
Número de produções C, T & A: 1 / Número de orientações: 2
Por meio de pesquisas com dezenas de trabalhos de campo realizados nas localidades de pescadores no estado do Rio de Janeiro, entre 2011-2018, no âmbito do Núcleo de pesquisa: Urbano, território e mudanças contemporâneas do Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, temos mapeados um conjunto de problemas na vida e no trabalho das comunidades pesqueiras fluminense, dentre elas, o dificuldade de acesso aos direitos trabalhistas (acesso ao registro profissional de pescador artesanal, seguro defeso, aposentadoria, auxílio-saúde, perdas de áreas de pesca devido ao processo de modernização urbano e industrial), e vimos sistematizando estes dados primários na forma de tabelas, gráficos, mapas e análises que a elaboração de uma proposta de estudo sobre metodologias participativas para a contribuição da rede geografias da pesca, a partir de estudos sobre dificuldade de acesso à politicas publicas dos pescadores artesanais fluminenses. Neste sentido, é finalidade desse projeto analisar fóruns de pesca e comunidades tradicionais pesqueiras nas regiões das Baías de Sepetiba, Ilha grande, Guanabara, do Norte Fluminense e Itaipu (Niterói)para análise de produção de espaços de discussão e de mediações? entre poder público e pescadores e pescadoras artesanais para que contribua no entendimento do ?estado de direito?. O projeto intenciona, assim, contribuir também para a reflexão do papel das políticas públicas no processo de regulação e de democratização do Estado, por meio de maior participação social dos sujeitos na elaboração das normatizações e nas decisões jurídico-administrativas, que interferem ou venham a interferir na vida desses atores sociais. Também é finalidade do projeto a criação de uma plataforma socioambiental que possa ser acessada pelos pescadores para terem acesso aos dados dos direitos de forma sistematizada e interativa. A metodologia será feita por meio de estágios de vivencia, entrevistas, grupos focais e levantamento de dados. Como resultados buscaremos elaboração de cartilhas, produção de mapas e artigos, um seminário e um livro.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Especialização: (1) / Mestrado acadêmico: (2) /Doutorado: (4)
Integrantes: Catia Antonia da Silva – Coordenador / Marcos Cesar Araujo